Orgasmo ainda é visto como tabu para casais
Apesar das tentativas de classificação e das populares receitas de como obtê-lo, o orgasmo é uma experiência de dimensão subjetiva, uma experiência de vida íntima e, acima de tudo, individual.
É o que diz a psiquiatra, psicanalista e professora de residência psiquiátrica do Hospital do Ipsmg Gilda Paoliello. "O ser humano não tem bula para nada e sua especificidade está no fato de cada pessoa ser única. O desejo é construído individualmente, não tem receita", diz.
Gilda afirma que existe uma grande mistificação em relação ao orgasmo como se ele fosse uma medida para a eficácia de uma relação sexual.
"O orgasmo é colocado como uma uma meta, e como a gente sabe, toda meta é difícil de ser alcançada. Isso acaba reduzindo a relação sexual e desvalorizando uma relação que é de prazer, mesmo sem orgasmo. O clímax deve ser vivido como consequência e, não, como objetivo da relação".
Para Gilda, todas as generalizações a respeito do tema acabam sendo um "engodo" e o único caminho para chegar a uma resposta verdadeira é encontrar o próprio desejo. "As pessoas não devem procurar nas pesquisas, no relato dos outros ou na imagemromantizada das novelas uma referência para uma vida sexual satisfatória. Até porque o que a gente v~e é uma defasagem muito grande entre o que a pessoa fala e a própria vida sexual. A performace está muito mais na fantasia do que no ato".
A especialista comenta uma pesquisa recente que mostra que o método sexual considerado "adeuado" dura entre três a sete minutos e o desejável de sete a treze minutos. Pelo estudo, uma relação sexual que dura de dez a trinta minutos seria longa demais. "O prazer não pode ser ditado por minutos, ele está muito mais ligado a questões inconscientes do que ao mundo racional do tempo. No sexo, um minuto pode durar uma eternidade e horas podem passar como relâmpago."
Apesar das tentativas de classificação e das populares receitas de como obtê-lo, o orgasmo é uma experiência de dimensão subjetiva, uma experiência de vida íntima e, acima de tudo, individual.
É o que diz a psiquiatra, psicanalista e professora de residência psiquiátrica do Hospital do Ipsmg Gilda Paoliello. "O ser humano não tem bula para nada e sua especificidade está no fato de cada pessoa ser única. O desejo é construído individualmente, não tem receita", diz.
Gilda afirma que existe uma grande mistificação em relação ao orgasmo como se ele fosse uma medida para a eficácia de uma relação sexual.
"O orgasmo é colocado como uma uma meta, e como a gente sabe, toda meta é difícil de ser alcançada. Isso acaba reduzindo a relação sexual e desvalorizando uma relação que é de prazer, mesmo sem orgasmo. O clímax deve ser vivido como consequência e, não, como objetivo da relação".
Para Gilda, todas as generalizações a respeito do tema acabam sendo um "engodo" e o único caminho para chegar a uma resposta verdadeira é encontrar o próprio desejo. "As pessoas não devem procurar nas pesquisas, no relato dos outros ou na imagemromantizada das novelas uma referência para uma vida sexual satisfatória. Até porque o que a gente v~e é uma defasagem muito grande entre o que a pessoa fala e a própria vida sexual. A performace está muito mais na fantasia do que no ato".
A especialista comenta uma pesquisa recente que mostra que o método sexual considerado "adeuado" dura entre três a sete minutos e o desejável de sete a treze minutos. Pelo estudo, uma relação sexual que dura de dez a trinta minutos seria longa demais. "O prazer não pode ser ditado por minutos, ele está muito mais ligado a questões inconscientes do que ao mundo racional do tempo. No sexo, um minuto pode durar uma eternidade e horas podem passar como relâmpago."
Fonte: Super Notícia - 04/08/08
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